Flacidez Facial: Conheça as causas e saiba como evitar!

Em meio ao processo de envelhecimento natural da pele, é possível notar diversas alterações na derme, tais como manchas, mudança na textura, perda de viço, surgimento de linhas de expressão, flacidez facial, entre outros.

A flacidez facial está entre as maiores reclamações, pois é uma das condições mais difíceis de se reverter. Contudo, é possível prevenir seu surgimento adotando alguns cuidados extras na sua rotina de skincare. Continue a leitura e saiba como fazer isso!  

O que é a flacidez facial?

A flacidez facial pode ser entendida como a falta de sustentabilidade da pele, que acontece devido ao desgaste das fibras de sustentação dos músculos da face. Essa é uma condição que afeta todos (as) nós à medida que envelhecemos. 

Ela é inevitável, e acontece devido a um processo natural do nosso organismo em que a pele fica menos firme e vai perdendo a sua elasticidade, causando rugas e linhas finas. 

É importante entender a diferença entre a flacidez muscular e a flacidez tissular, pois ambos acontecem no rosto e no corpo. A flacidez muscular é o que acontece decorrente do desgaste das fibras de sustentação da musculatura subcutânea. 

Isso ocorre devido à diminuição das proteínas que sustentam essas fibras. O resultado disso, é a perda da definição dos contornos dos músculos, caracterizado pela flacidez. Já a flacidez tissular está relacionada com a pele, não com o músculo.

Embora não seja possível evitar completamente a flacidez facial, existem algumas maneiras de atenuar seus sinais para retardar esse processo e minimizar seus danos da pele.

Por que a flacidez acontece?

A flacidez facial ocorre devido à perda de colágeno e elastina na pele. Esse processo é natural e bastante comum com o envelhecimento natural, afetando homens e mulheres a partir dos 30 anos. 

Ela acontece devido à soma de fatores internos e externos, como a diminuição e enfraquecimento das fibras de colágeno, decorrente do processo natural de envelhecimento. 

Contudo, ela pode ser agravada por fatores externos, como: aumento de depósito de gordura local, tabagismo, alcoolismo, exposição solar excessiva sem proteção, gestação, maus hábitos alimentares, efeito sanfona (emagrecer e engordar abruptamente), pouca ingestão de água, falta de cuidados com a pele, entre outros.

O rosto é uma das primeiras áreas do corpo a mostrar os sinais do envelhecimento cutâneo, pois ele está mais exposto aos fatores ambientais, além de ter uma pele mais fina e sensível. 

Como se prevenir e atenuar os sinais da flacidez facial?

Embora não seja possível reverter completamente a flacidez facial, existem alguns tratamentos disponíveis para melhorar a aparência da pele. Esses tratamentos incluem procedimentos mais invasivos em casos avançados, como liftings faciais, injeções de botox e preenchimentos faciais. 

Contudo, é possível prevenir a flacidez e tratá-la aos primeiros sinais de forma não invasiva. Isso pode ser feito através do uso de dermocosméticos e também da massagem facial. Além disso, você pode tomar medidas preventivas para reduzir o risco de desenvolver flacidez facial, evitando hábitos como o tabagismo protegendo a sua pele do sol.

Também é importante manter uma boa rotina de cuidados diários com a pele, incluindo o uso de cosméticos anti-idade e protetor solar. Vale a pena apostar no uso de produtos que contenham ativos que ajudem a aumentar a elasticidade da pele, tais como:

• Colágeno;

• Retinol;

• Ácido Hialurônico;

• Antioxidantes;

• Ácido Glicólico;

• Carcinina, entre outros.

Como identificar a flacidez facial?

Primeiramente, é importante identificar qual o tipo de flacidez, se ela é tissular, muscular ou uma associação de ambas, a fim de definir o tratamento ideal. Para isso, é fundamental fazer uma avaliação com um (a) especialista.

Nessa avaliação, é importante informar a respeito dos seus hábitos e cuidados diários com a pele, pois isso ajudará o (a) profissional a identificar de forma mais assertiva qual o tipo de flacidez em cada caso, para definir um tratamento personalizado.

Além disso, a avaliação visual também é essencial para identificar se há flacidez tissular, muscular ou uma associação das duas. É possível realizar testes para ajudar no diagnóstico, tais como o “teste de prega”, por exemplo, em que o (a) profissional dobra uma quantidade de tecido e avalia o tempo gasto para ele voltar à posição inicial.

Também é importante avaliar a contração da musculatura e seus contornos, para identificar corretamente a flacidez muscular.

Como tratar

Quando a flacidez facial já está em um estágio mais avançado, em que a pele já perdeu bastante colágeno e elastina (substâncias que dão sustentação à pele), é possível tratá-la apostando em tratamentos como:

• Radiofrequência: a radiofrequência é um tipo de energia que aumenta a temperatura das camadas profundas da pele, estimulando a produção de colágeno e elastina. Diversos estudos comprovam a eficácia desse tratamento para atenuar a flacidez facial.

• Ultrassom focalizado: o ultrassom focalizado é uma técnica não invasiva que usa ondas sonoras para estimular a produção de colágeno e elastina.

• Laser fraccionado: o laser fracionado é um tipo de laser que age nas camadas mais profundas da pele, estimulando a produção de colágeno e elastina.

• Microagulhamento: o procedimento estimula os fibroblastos a produzirem colágeno no local em que ele é realizado. Ele consiste em micro perfurações na pele que ativam os fibroblastos, dando início ao reparo tecidual. Isso faz com que a pele fique mais permeável para absorver os ativos, além de melhorar a textura da pele.

• Carboxiterapia: consiste na aplicação de gás carbônico sobre a pele, a fim de promover a produção de colágeno e elastina, que ajudam a aumentar a firmeza da pele.

Você já notou algum sinal de flacidez facial? O que tem feito para cuidar da pele e evitar que isso aconteça? Compartilhe conosco seus cuidados! Quem sabe eles podem servir de inspiração e ajudar outras pessoas 😉